notas sobre texturas.

Há diversos tipo de texturas.
Lisas, ensedadas, ensebadas.
Encrespecendo, crespo, áspero, rugado.
Superfícies secas, outras molhadas,
das quais temos as impermeáveis,
e ainda as que bebericam líquidos.

Temos texturas em tecidos
em peles
em chão
em paredes
e também em tetos/telhas.
Todos, conjuntamente, me dizem o que sentir.
Ou sinto o que me dizem?

Superfícies super-finas
umas grossas.
Mas aí já nem é mais textura,
é largura.
Porém, do grosso faz-se o fino,
eliminando lascas de texturas, arranhuras e outras gostosuras,
como o arroz do jantar passado em cima do polído vidro
da mesa da cozinha.

Sim, texturas está para objetos,
assim como sentimentos está para texturas.
No final das contas,
o que sentimos em relação a um objeto,
são apenas texturas,
basta multiplicar meios pelos extremos.

Ou deixando a sintaxe a vontade,
texturas são adjetivos,
abstratos ou concretos,
impostos a um substantivo que -
utilzando-se da semântica -
agiu de uma forma passiva e/ou ativa.

Então, a conclusão do assunto é:
textura é escrever um grande texto e, depois, senti-lo.
Toque-o.