30.12.08

MOCA







Logorréia



Teve disfagia.
Sentiu algo. Do latim dolor.
Uma contração desintencional durante o trabalho sináptico neural ocorreu.
Talvez tenha sido o inseto da subordem dos braquíceros que amerissou sobre o saborido prato de sopa.
Talvez.
Mas não endossou o pobre invertebrado por aquilo.
Por onde, motejou a comida.
Sim, uma logorréia.

Ocaso.


26.12.08

hypocrιsy




hy·poc·ri·sy /hɪˈpɒkrəsi/

noun, plural -sies.
1. a pretense of having a virtuous character, moral or religious beliefs or principles, etc., that one does not really possess.
2. a pretense of having some desirable or publicly approved attitude.
3. an act or instance of hypocrisy.

—Synonyms 1. See Deceit.


“O amor é uma dor”

Namoraram
E apesar de tudo:
Casaram-se.

Ela ainda sorria
Pois achou que um dia
Algo mudaria.

Ela pressionava
E ele permanecia mudo:
Cansaram-se

Um dia ela partiu
E ele sentiu a pior dor que alguém pode sentir:
Descobrir que ama alguém.

Victor Ramos



Além de criar ótimas comunidades no orkut, ele sabe fazer poesia.

25.12.08

The Black Hole

blackhole

21.12.08

apenas se...

Se perguntarem, diga que morri. Mas só se perguntarem.

調子はどうだい

20.12.08

Pequeno estudo sobre as Formigas Atta Sexdens [i]

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Subfamília: Myrmicinae
Tribo: Attini
Género: Atta
Espécie: Sexdens

Característica predominante: Forte odor de erva cidreira ou limão ao espremer a cabeça de uma ou mais delas.
Coloração: Castanho-avermelhada.

19.12.08

17.12.08

a photographer

16.12.08

OnePixelSolid Logo / Identity

Apple I Basic plucked from vintage cassette tape, turned into MP3









LSD vs Alcohol

Typography. I Love Typography











Quote: Oscar Wilde

13.12.08

Assassinato sem Motivo Aparente

Artigo publicado em julho de 1960 no The American Journal of Psychiatry e escrito em colaboração de Karl Menniger, Irwin Rosen e Martin Mayman -, declara o seu objetivo no início:

"Tentando determinar a responsabilidade criminal dos assassinos, a lei tenta dividi-los, bem como a todos os trangressores, em dois grupos: os 'sãos' e os 'insanos'. O chamado assassino 'são' é tido como aquele que age segundo motivos racionais que possam ser compreendidos, embora condenados; e o 'insano', como o levado por motivos irracionais e absurdos. Quando os motivos racionais são conspícuos (por exemplo, quando um homem mata por lucro pessoal), ou quando os motivos irracionais se fazem acompanhar por decepções ou alucinações (por exemplo, um paciente paranóico que mata aquele que a sua fantasia transformou em perseguidor), a situação apresenta poucos problemas para o psiquiatra. Mas os assassinos que parecem racionais, coerentes e controlados, e, no entanto, cujos atos homicidas possuem um qualidade bizarra e aparentemente sem sentido, constituem um problema difícil, se as divergências da Corte e os relátorios contraditórios acerca do mesmo trangressor são sintomáticos. Nossa tese é de que a psicopatologia desses assassinos forma ao menos uma síndrome específica que descreveremos. Esses indivíduos, em geral, possuem uma predisposição para sérios lapsos no controloe do seu ego - o que torna possível a expressão aberta de violência primitiva, gerada em experiências prévias e, agora, inconscientes e traumáticas."

Os autores, no decorrer de um recurso jurídico, examinaram quatro homens condenados por crimes aparentemente sem motivo. Antes do julgamento, todos foram examinados e tidos como "sem psicoses" e "sãos". Três deles à penas de morte e o quarto a uma longa sentença. Em cada um dos casos, uma investigação psiquiátrica mais extensa foi pedida porque alguém - não se satisfizera com as explicações psiquiátricas dadas previamente e perguntara: "Como pode um homem são como este fazer um loucura dessas? E ser condenado por isso?" Após descrever os quatros criminosos e seus crimes (um soldado negro que mutilara e desmembrara uma prostituta, um trabalhador que estrangulara um menino de quatorze anos quando viu suas investidas sexuais repelidas, um cabo do Exército que espancara outro menino até matá-lo porque imaginou que a vítima estivesse debochando dele e um empregado de hospital que afogara uma menina de nove anos segurando sua cabeça debaixo da água), os autores examinaram as áreas de similaridade. Os próprios homens não sabiam (escreveram) porque tinham matado aquelas pessoas, quase que estranhas, e em cada instância o assassino parece ter caído nun transe irreal dissociativo do qual acordara para "de repente descobrir-se atacando sua vítima". O achado histórico mais significativo, mais uniforme, era de uma prolongade e às vezes vitalícia história de controle errático sobre os impulsos agressivos. Por exemplo: três dos homens tinham sido freqüentemente envolvidos em lutas que não eram apenas altercações comuns e que se teriam transformado em ataques homicidas, não fossem impedidos por outros.

Aqui vão resumidas algumas outras observações contidas no estudo:

"Apesar da violência em suas vidas, todos tinham seu próprio ego a seguinte imagem: eram fisicamente inferiores, fracos e inadequados. Cada um deles revelava um alto grau de inibição sexual. A todos eles as mulheres adultas pareciam criaturas ameaçadores e, em dois casos, havia pervesão sexual declarada. Todos, também, haviam temido em seus primeiros anos serem considerados 'maricas', fisicamente subdesenvolvidos ou doentios... Nos quatro casos, havia prova histórica de estados alterados de consciência, freqüentemente ligados a explosões de violência. Dois deles relataram dois graves estados dissociativos de inconsciência durante os quais se observara comportamento bizarro ou violento, enquanto os outros dois relataram episódios menos graves, talvez menos organizados, de amnésia. Durante os momentos de violência real, sentiam-se, em geral, separados ou isolados de si mesmos, com se estivessem observando outra pessoa... Notada também no histórico dos quatro casos de violência paterna durante a infância... Um deles declarou que "era chicoteado cada vez que dava as costas". Outro disse que apanhava violentamente para corrigir sua gagueira e 'ataques', como também para castiga seu mau comportamento... A história relativa e extrema violência, fantasia ou não, observada na realidade, ou realmente vivida pela criança, casa-se com a hipótese psicanalítica de que a exposição da criança a estímulos esmagadores, antes que possa controlar, está intimamente ligada a defeitos precoces na formação do ego e, mais tarde, a graves pertubaçoes no controle dos impulsos. Em todos os casos, havia prova de extrema privação emocional nos primeiros anos de vida. Esta privação pode envolver a ausência prolongada ou recorrente do pai ou da mãe, ou de ambos, um vida familiar caótica na qual os pais não eram conhecidos, ou uma rejeição frontal da criança pelo pai ou pela mão, sendo a criança criada por outras pessoas... Prova de pertubações na organização afetiva foi notada. Mas, tipicamente, os homens demonstravam um tendência a não experimentar o ódio ou ira associados às ações agressivas de violência. Nenhum deles narrou sentimentos de raiva em conexão com os assassinatos, nem experimentou ódio pronunciado, embora cada um deles fossem capazes de agressão enorme e brutal... Suas relações com os outros eram de natureza pobre e fria, devido à solidão e isolamento. Sentiam com pouca intensidade. As outras pessoas eram poucos reais para eles no sentido de um sentimento afetuoso ou mesmo de raiva... os três homens aguardando a pena de morte demonstravam pouca emoção em relação a sua sorte e a de suas vítimas. Culpa, depressão, remorso, marcadamente ausentes... Tais indivíduos podem ser considerados como propensos ao assassinato no sentido de que carregam uma sobrecarga de energia agressiva ou que possuem um sistema instável de defesa do ego que permite periodicamente a expressão nua e arcaica de tal energia. O potencial assassino pode ser ativado, especialmente se algum desequilíbrio já se encontra presente, quando a futura vítima é inconscientemente percebida como figura-chave de alguma configuração traumática de seu passado. O comportamento, ou mesmo simples presença desta figura, acrescenta uma tensão ao equilíbrio de forças que resulta numa súbita e extrema descarga de violência, semelhante à explosão de um espoleta numa carga de dinamite... a hipótese de motivação inconsciente porque os assassinos perceberam nas vítimas inócuas e relativamentes desconhecidas provocações que se tornaram, portanto, alvos adequados de agressão. Mas por que assassiná-las? A maior parte das pessoas, felizmente, não revida com explosões assassinas, mesmo sob a mais extrema provocação. Os casos descritos, por outro lado, estavam predispostos a grandes lapsos de contato com a realidade e extrema fraqueza no controle de seus impulsos durante períodos de grande tensão e desorganização. Nestes períodos, um conhecido de vista ou mesmo um estranho facilmente perde seu significado 'real' e assume uma identidade na configuração traumática inconsciente. O 'velho' conflito se reativou e a agressão cresceu rapidamente até atingir proporções assassinas... Quando estes assassinatos sem sentido ocorrem, parecem o resultado final de um período de tensão crescente e desorganização no assassino, começando antes do contato com a vitima que, por ajustar-se aos conflitos inconscientes do assassino, serve, sem o desejar nem saber, para pôr em ação seu potencial homicida".


Leia o livro 'A Sangue Frio' de Truman Capote.

12.12.08

...

SOMETIMES
I THINK
SOMETIMES
I DON'T

11.12.08

quebra-cabeça?

composição de Patrick Winfield.

Sanna Anukka :

O FFFFOUND! me levou até a loira Sanna Anukka, que por sua vez, levou-me à banda Keane, porém não vou lá com a cara dessa última, mas simpatizo bastante com o trabalho daquela finlandesa/inglesa, que mora lá em Londres e que mostra ter bastante personalidade em suas ilustrações, dentre estas está o cover do CD 'Under The Iron Sea' da bandinha aí que não simpatizo muito bem. Porém, gostei muito dos patterns da moça de lá de cima.




só repetindo o site da moça.

AQUI!

9.12.08

Hunting Bears


use um fósforo.

29.11.08

Life Cycle


sustente a sustentabilidade, pois ela não se sustenta sozinha.


28.11.08

catch the mouse

middle
mire seu olho no centro.
clique no centro.

22.11.08

17.11.08

FFFFOUND!

2.11.08

a certain poem

Mas veja só, olhe o céu
mesmo assim tão gris
O que você me diz
do arco-íris em cima do telhado?

Triste, quando visto sozinho
Colorido, se acompanhado
Ele me lembra um emaranhado
de memórias da infância
deixadas por mim, num alargado
passo de criança.

Então se assim é
Preste atenção na medida
O arco íris ainda é o mesmo
E ai deve de estar
uma criança adormecida.

Para onde será que ele pode me levar?
Será que eu posso acompanhá-lo?
Seguir suas cores?
Íris é de nome triste
E atrás dele dizem que existe
um pote de ouro!
Mas que ouro será este?
É aquele do tolo?
Ou são perolas aos porcos?

Nunca saberemos, visto que
lá no infinito das cores
poderás encontrar
tua felicidade,
que transformará tua vida
em amarelo ouro...
em dourada cores
Por fim trará, a mim talvéz não um ouro
Nem a luz que procuro, mas
sim o alegria de terminar algo que simplesmente comecei.
e quando terminar...
que eu não sinta sua ausência,
eu escolhi esse caminho, não te culpo...
Culpada sou eu...
que quero tudo
e não aceito retalhos de uma vida
quero tudo por inteiro.
Mas o que me oferece é essa caixa de ninharias...
Teus desencontros, tuas perdas... tua medida da maldade.
Eu esperei para que notasse mas nada acontece....
Tudo é tão severo quando o mundo é o seu.
Eu estou livre e você pode ficar com seu muro de vaidades
com sua raiva íntegra que te separa da cor, da vida, do amor...

...ou da morte
ai, mas que falta de sorte!
Eu, faminto nas minhas farturas
Junto de rios de alegrias e torturas
Como desejava viver só por mais um momento
para terminar esse lamento
que tanto me aflinge
e finge
que traz
refaz
uma sagaz obscenidade de meus sentimentos
no mais intriscecos dos pensamentos
que um dia outrora nao tive mais.

18.10.08

Helvetica



A Helvetica pode ser Light, Regular, Bold e Black tal como o teu café.
Um filme? E uma caneca...

11.10.08

the tree show by Mark Ryden







Um ótimo trabalho de muita sensibilidade e ainda, por cima, trás à tona a questão da preservação ambiental...


...pinturas que exibem o ponto de vista desse pintor e que deveria ser o de muitas pessoas.

what?

I am what I want you to want what I want you to feel.

4.10.08

Bits Of Things


...encontramos aos muitos, mas percebemos aos poucos

26.9.08

Hebben Wat Pret!

E aiiiiiiiiiiinda falando da Nitrocorpz, vejam só uma estampa deles que eu achei em Camiseteria... muito demais!


Hebben Wat Pret = Vamos nos divertir!

Nitrocorpz

Fundado em 2003, o estúdio Nitrocorpz vem atuando nos mais diversos meios de comunicação, impressos, ilustração, branding, animação e projetos interativos. Conquistamos respeito e admiração de nossos clientes, graças à consistência e eficiência das soluções de design que apresentamos.

Alguns dos clientes com quem trabalhamos: Linotype Library, Burton Snowboards, Analog Clothing, Rip Curl, Computer Arts, MTV Brasil, Alamo, Tupigrafia, Átrio Academia, TV Anhanguera/Globo, Frida De Luxe, Austin Museum of Digital Arts, dentre outros.

Pensamos visualmente para ajudar nossos clientes a construirem experiências sólidas, intrigantes e criativas. Nosso cliente é nosso parceiro. Ouvimos. Refletimos. Fazemos.

As palavras acima são encontradas na sessão Informações no site da







Gostei demais das estampas que os caras fizeram para a grife Ausländer:


sem falar 'doutro' projeto paralelo deles: The Designers Mixtape,
que convida designers do mundo inteiro para mostrar seu gosto musical,
como o próprio site diz.
Vale muito a pena ver... ou melhor... ouvir!

25.9.08

reserve para ti

Temos muito pouco tempo para ter tempo,então


o que sobra do Tempo?
TEMPO



14.9.08

mude o canal

"Programa de banalidades frivolescas
Novela melodepressiva
Pregação histérico-religiosa
E propaganda político-humorística!
Acho que a televisão está tentando nos obrigar a ler livros..."

Título e texto furtados de Bichinhos de Jardim por motivos maiores de falta de criatividade e sentimento de comodidade que não me move a pensar em uma postagem decente para esta página, tão comumente chamada pela maioria dos internautas, senão por todos, de blog.

e hoje não é segunda-feira...
<

9.9.08

Toy Art

Pode-se dizer que é arte transformada em brinquedos para gente grande.
Conceito surgido no Japão lá no meio dos anos 90 e foi espalhado pela Europa e EUA, mas ganhando fãs e colecionadores no mundo inteiro, como eu!

Vinil, plástico e outros materias se transformam em toys bem irônicos e de um bom humor.
Toy Art, Designers Toys e Urban Vinyl são alguns dos nomes utilizados para chamar essa nova família de brinquedos feitos por artistas e designers.

Em myplasticheart




veja também em Kidrobot


também em PLASTIK e em Toy2r

8.9.08

about:blank

Hoje é segunda-feira!





blank




acabou o coffee

5.9.08

=/

Cazuza morreu de AIDS.
Raul Seixas, de alcolismo.
Cássia Eller, overdose.
Ao longo dos anos, infelizmente, o abuso das drogas e do álcool nos tirou Elvis, Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix e muitos outros, que listar neste blog não caberia (risos levemente exagerados).

AGORA PARE E PENSE: Quantos pagodeiros, funkeiros e axezeiros morreram?

Alexandre Pires enche a cara de cachaça, sai a toda no carro, matou um coitado no meio da rua, não morre e continua compondo aquelas merdas.
Netinho (do Negritude?) tem voz de viado, rebola como viado, parece viado, tem filho que nem coelho e esmurrou a ex-mulher.
E o Cumpadi Wóshito? Tem cara de pinguço, péssimo gosto pra roupa.
E o pagodeiro Bello, metido com traficante e encomendou míssil antiaéreo...

ONDE O MUNDO VAI PARAR? Isso é assunto sério!

3.9.08

historinha

Uma historiinha sinistra emocionante

Ele: Oia uma borboletaa voando!! (.__.)
Ela: (o.o)
Ele: Pera, deixa eu pegar...
Ela: (x__x)
Ele: Aqui, pegueii \ol
Ela: Uffs... cadê?
Ele: Aquii na minha mão [abrindo a mao]
Ela: cadê?
Ele: Ué, sumiu! Magia aê!
Ela: huhuha
Ele: hahauha hu ha

The End

30.8.08

não somos

24.8.08

monstrinhos de plástico

“Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”


Como?

Pessoinhas fazem monstros de plástico.
Plástico "monsterizado" na bolinha ali





·



ou melhor, um quadrado ^^

22.8.08

jazz

jazz
Cada letra do jazz ou tom, ritmo, whatever, te leva a algum lugar.
Veja isso nas letras acima observadas...

21.8.08

muita informação





"Muita informação. Demais. E nem sempre me é útil."

Teoria do Gato Flutuante
























Quem sou eu:

eu sou lindo de morrer, charmoso, cheio da grana e mentiroso.






Ai ai, maldito pedantismo in social network

20.8.08

BIC®







Que falta eu sinto da minha caneta BIC®







18.8.08

[city]

8.8.08

Digressões curtas, por favor!!

Falar de artes e pensamentos é muito gostoso e muito legal, mas quando o papo se estende de tal forma que você já está discutindo a causa metafísica da Monalisa sorrir sem mostrar os dentes e o por quê dela ter aquele olhar duvidoso, ENCERRA O ASSUNTO meu irmão!!

7.8.08

grayscale}

em ANTIBIOSIS

P.S.: Nas densas trevas acima dessas não memoráveis palavras, dê um leve toque com o chamado botão direito deste objeto que tu seguras, nomeado mouse. Em seguida, aparecer uma faixa esbranquiçada com varias palavras inglesas, as quais não compreendo muito bem, no entando, isso sei, sei com a plena certeza, de que tu deveras escolher a opção Play, para que possas observar uma exibição de imagens acompanhadas misteriosamente por uma música muito divertida ao meu ver, enfim, tu verás algo que é nomeado, nessa época estranha, por um outro substantivo muito esquisito: Video.

2.8.08

Quem mexeu no meu paradigma?!?

A pós-modernidade não te dá um tempo?
Está cansado de tantas mudanças?
Não aguenta mais as quebras sucessivas de modelos de conduta e parâmetros de pensamento?
Também.

Tá tudo mundando tão rápido que fica até entendiante acompanhar isso.
O quê? Você não acompanha?
Mentira! Nós mudamos e não tem como você não acompanhar.
Mesmo que isso seja bastante frustante, e como é!

- O queeeeeeê? Isso não é mais assem. E agora?
- Mude, meu filho, mudee.
- Mas eu non queroo ser igua'todu mundoo.
- Non se preocupe, amanhã você jaa eh diferente huhuhha

30.7.08

HAHAHAHAHAHA... não entendi!

- Conhece a piada do galo caipira?
- Não.
- PIR!
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... não entendi! Me explica?
- Como assim não entendeu? PIR, piada. A piada do galo caipira é o PIR.
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... aaaaaaaah! Agora eu entendi... (num entendi nada, saco!)

14.7.08

achado?

superultramegalegal!

10.7.08

pseudo-intelectual

Lembra-se daqueles seus colegas que na escola, mesmo tendo a sua idade, já tinham opinião formada sobre política, religião, sexualidade e outras coisas?

Pois é, 2% desses tipos tornaram-se verdadeiros intelectuais, pessoas cultas e de quem dá gosto ouvir uma opinião, mas os outros 98% são os tais pseudo-intelectuais.

Pseudo-intelectuais? O que é isso?

Muito fácil! Um pseudo-intelectual é aquele tipo que só vê o canal de notícias porque o resto da programação lhe mete nojo... nunca vê um programa tipo BigBrother ou novela das oito e seria incapaz de ver pois considera uma perda de tempo, mas tem opinião formada sobre todos os que participam nesses programas.

Um pseudo-intelectual não considera Machado de Assis um escritor e nem gasta tempo lendo livros dele.

Um pseudo-intelectual adora poesia e vai às lágrimas com o sentimento profundo... mas se lhe perguntamos de que se trata, diz que é inexplicável...

Um pseudo-intelectual usa palavras caras em contextos fúteis.

Aff! Que gentinha mais chata!

Nós também lemos livros que não entendemos nada. Vemos vários canais de televisão e rimos com coisas que todos riem. Não é?.

um lago

Vê esse lugar?
Sim?
Pois ali havia um lago.
Ali, onde não há nada, havia um lago enorme.
E ali nadavamos.

Passavamos o verão inteiro lá.
Mas em um doce novembro,
um bando de patos chegou
e lá ficou.
De repente,
o lago congelou,
eles foram embora,
e para nosso azar,
com eles,
o lago se foi.

Mas dizem que
que esse mesmo lago,
sim, o lago, está
em algum lugar na Georgia.

Foi uma história que eu ouvi em um filme
muito bom: Tomates Verdes Fritos.
Assistam, vale a pena!

Indiferença

E essa sua impotência disfarçada em prepotência e maquiada em ironia conferiu-te um status de culto e um ar blasé.

Saia "cagando e andando", mas não peça pra ninguém recolher as merdas no caminho. Só os vira-latas não se importam com rastros.

Impeça o contorno do retorno, desvie na rapidez de um tapa na cara ou então pode morrer na contra-mão. Esse nó não irá te incomodar uma vez só.

Nessa hora não haverá cautela, nem palavras escritas em mais de duas mãos que irão te proteger do que está exposto nas telas que você administra, e da desconfiança em olhares das faces que você manipula com um sorriso de plástico.

Run, baby, Run!


por Milkshakespeare

lalalalalalalalalalalalalalalalalala

meu pedantismo

"PEDANTISMO, adj: Que ou quem se expressa exibindo conhecimentos muitas vezes irreais, ou é vaidoso, pretencioso."

Simplesmente eu sou um romântico apaixonado, não pela vida, não por alguém, mas por tudo que me cerca, eu acho. Basta dizer que não sou como a maioria (pelo menos eu acho isso. Me agrada pensar assim). Nas próximas linhas vocês lerão um.... digamos que seja um desabafo escrito numa madrugada {bem, no meu caso foi as 14:54} qualquer sem nenhum objetivo em especial, apenas saciar uma necessidade.

Bom, há momentos na vida de uma pessoa (não sei se isso só acontece comigo, mas eu estou acabando de passar por esses momentos) em que ela acha que já viveu demais, que já sentiu tudo o que uma pessoa é capaz de sentir, íra, paz, dor, calma, uma tranqüilidade imensa, uma embriaguês de sentimentos novos, no mínimo interessantes que a faz pensar que não há mais nada pra ver, pra conhecer. Passando à isolar-se do mundo, dos amigos, das pessoas que mais ama. E o pior, por mais que você queira se expressar, por tudo isso, você acabou por aprender a esconder tudo o que sente , inclusive o sentimento mais nobre que alguém pode sentir, o amor. Mergulhando num mundo só seu, onde você é o que deseja, seja um deus, um nobre amante ou um simples e miserável mortal, que tornou-se algo vazio, desprezível. Que aparentemente não tem sentimentos. Mas acreditem-me, como eu sinto as coisas. Tenho certeza que tenho minha sensibilidade ao extremo, embora não tenha talento, embora não tenha dom, embora não seja belo, embora eu não me expresse como uma pessoa faz normalmente. Nossa, e como eu me odeio por isso, como eu detesto não ser como gostaria. Ao ponto de já ter pensado em fazer coisas condenadas por todas as pessoas em geral. Hoje talvez não pense mais assim. Embora a idéia seja a mesma, penso em algo menos pior. Eu acho é que sinto as coisas demais, não só o amor, mas também os sentimentos menores. E tudo isto torna-se visível apenas em momentos como este.

No entanto, se você é uma dessas pessoas, já deve ter percebido que não viveu nada, que ainda nem abriu os olhos para a vida. Ou realmente é louco. Eu acho que além de não ter sentido a vida eu ainda sou louco. Não apenas por sentir tudo o que escrevo, não apenas por não conseguir me encaixar neste mundo, mas também por sentir coisas que não há meios de passar pro papel, sendo que qualquer tentativa de faze-lo , torna-se frustrante e o pior, soa falso por não existir palavras capazes de interpretar estes sentimentos.

Sendo assim viverei usando uma máscara que criei pra me esconder e me isolar da vida lá fora. Sim, mais ou menos como um covarde. Sabe, eu não tenho fé nenhuma em nada. E acho que não existe algo pior que viver como eu vivo. E uma coisa eu posso afirmar com certeza, porque assim sou. Pessoas assim se conhecem mais que qualquer outra, sabem exatamente do que são capazes. Só não tem muita objetividade.

E o fato de não temerem quase nada, as tornam tão verdadeiras que as tornam especiais, diferentes. É conflitante o que eu digo??? Estou me contradizendo??? Sim, mas e daí. E na minha opinião, isto também dá cor a um mundo cinza onde todo mundo é de igual futilidade. Pessoas assim, passam pela vida dos outros "normais" tão rápido que acabam por esquece-las rapidamente, mas somente os seus rostos e nomes, porque o seu jeito quase único e diferente, as coisas que dizem em seus momentos de sinceridade as tornam inesquecíveis. Como eu disse, especiais. E mesmo querendo me mudar muito, me orgulho por me conhecer tanto e pensar deste modo.

Pra mim, viver não é o momento entre o nascimento e a morte. Vive-se quando se encontra um motivo, um sentido. E eu estou desnorteado demais para encontrar algum.
Então ficarei aqui, aprendendo os meus limites e reconhecendo os meus defeitos. Amando, tentando, esperando...


Marcelo Kell

desconversa

Duas pessoas que não se conhecem, obrigadas a passar algum tempo juntas (motorista de táxi e passageiro, viajantes sentado lado a lado em avião, onibús ou trem, dois numa fila), sobre o que conversam?

Em 77% dos casos, sobre o tempo.

- Quente, né?
- Acho que vai chover.
- É, tá com cara.

O tempo é um assunto seguro de todas as coisas que duas pessoas têm pressumivelmente em comum (falam a mesma língua, estão ali com um destino ou um objetivo igual ou parecidos, são contemporâneos e são seres humanos) o fato de experimentarem as mesmas condições clímaticas é a mais indiscutível de todas.

- Ontem deu uma refrescadinha.
- É verdade. Pelo fim da tarde.
- Isso.

Nenhum desacordo é possivel, quando se começa conferindo o sentimento da temperatura vigente, sua memória do tempo que fez e seu palpite sobre o tempo que fará. Falar sotre futebol é arriscado. As probabilidades de torcerem pelo mesmo time não são boas. E se torcerem por times diferentes, por mais tentem minimizar está diferença, ela sempre estará lá, como lava incadescente sob a conversa, ameaçando irromper por uma brecha. Política, nem pensar. E não caberia comentarem apenas suas afinidades básicas como espécie. Respirar fundo e dizer:

- Coisa boa, oxigênio, né?
- Nem me fala, Felizmente, ele compõe boa parte da atmosfera terrestre.
- Se não fosse isso...
- Não quero nem pensar.

Ou:

- Não pude deixar de observar que a senhora é uma bípede mamífera de sangue quente, como eu.
- Que coincidência!

Melhor falar sobre o tempo. É assunto mais à mão, e o único com cem por cento de garantia de interessar a todos e fazer parte de um experiência universal.

- Se chover, talvez refresque de novo.
- Geralmente, é assim.

A partir daí, a conversa pode derivar para outros tópicos de interesse geral, como atividade de cada um, ou de universalidade garantida, como comida ou novela das oito.
Existe outro assunto comum a toda a espécie, talvez o assunto prioritário da espécie, que só não inaugura todas as conversas porque também é o seu principal terror. A morte. Falamos do tempo para não falarmos da nossa outra afinidade óbvia, além da expêriencia do mesmo clima: a mortalidade. Imagine como seria.

- Você sabe que nós vamos morrer, não sabe?
- Sei. Todos sabem. É inescapável.
– O jeito é viver como se não soubéssemos. Você concorda?
– Sim. Seria impossível levar uma vida normal se não conseguíssemos conviver com nossa mortalidade, e acomodá-la, como uma hérnia inoperável.
– Temos é que negociar com a morte o tempo todo, como se negocia um armistício. Reconhecendo a sua vitória e o seu domínio, mas exigindo tratamento digno, como é o direito de todo prisioneiro.
– Mas não se pode racionalizar com a morte. A morte está além de qualquer racionalização. Ela não tem nenhum acordo para oferecer, nenhuma saída, nenhum meio-termo. Não tem nem uma explicação para nos dar. A única maneira de tratar a morte é nos seus próprios termos: ignorá-la, e tentar viver como se ela não existisse. Ou matá-la. O que você pensa do suicídio?
–Sei não. É o nosso corpo que nos mata. (Matá-lo primeiro, francamente, me parece uma forma de colaboracionismo).
– Mas negociar com a morte significa reduzir toda a nossa vida a um pedido de clemência, a uma lamúria interminável. Não é só a vida que fica inviável, é a conversa. Pois tudo que não é com ou sobre a morte, é desconversa.
– Por sinal, você acompanha a novela?

Mas há quem diga que toda conversa, no fundo, é sobre sexo, outro assunto universal da espécie. O tempo é apenas um disfarce. Ou um código.

– Quente, né? (Topas?)


Luis Fernando Veríssimo